domingo, 26 de junho de 2011

Ser desta vez a melhor.

Questão de renovar o ar.
Sumir um pouco, fazer coisas até que já não se preocupe com o depois, existir, só existir, por segundos. Perceber que as coisas se vão, mesmo sem querer que elas se vão, há uma hora que já não se pode fazer nada. Um fim. Um começo.
Os bons ventos chegaram, os bons ventos só esperavam eu me preparar, pronto, agora posso me entregar a eles, sem receio ou medo, agora sou só eu, ninguém pra acompanhar, ninguém pra guiar, a não ser a mim.

"Se quiser em quem confiar, confie em si mesmo."

"Basta a gente querer ser desta vez a melhor."

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tem horas que eu me pego pensando, o quanto eu queria parar de pensar, pelo menos por um dia.
Me vê um chá pra dormir por duas semanas? Ok, mas já passou. Agora preciso de um que me deixa alegre por um ano, é, um ano, todos os segundos, sem nenhuma pausa, mas passa a receita, porque quando o prazo de validade estiver chegando ao fim, eu tomo ele novamente.
Melhor, me dá um miojo que eu preparo e ele me traz alegria em 3 minutos, mas assim, só depois que a água ferve né, ai demora mais tempo. Então, pode ser um livro. Isso, um livro é perfeito, que ao ler eu me sinta em paz e que eu possa ler o dia inteiro, só pra me sentir em paz.
Mas eu tenho paz, eu tenho tranquilidade, então pra que tudo isso? FUGA ou melhor FUJA.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Depois de algumas semanas doeu. Não sei ao certo, sou um tanto quanto perdida, mas tem acontecido da forma que mais machuca e que mais conforta.
Sei que tenho sentido falta, mas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Documento 5

Catecismo Anarquista

Introdução

- És anarquista?

- Sim, porque sou trabalhador consciente.

- Que é ser trabalhador?

- É viver pelo esforço do seu trabalho.

- Quando se pode dizer que o trabalhador é consciente?

- Quando conhece as causas da sua miséria e as combate.

- Que é trabalho?

- É o esforço para produzir.

- Que é produzir?

- É criar riqueza.

- Que é riqueza?

- É tudo o que pode ser útil ao homem.

- Então o sol é uma riqueza?

- Sim, como o ar, a água, os peixes, etc.

- Mas o sol não é produzido pelo homem.

- Não, por isso se chama riqueza gratuita.

- Há outras riquezas gratuitas?

- Há, o ar, a chuva, os rios, os mares, etc.

- A terra será uma riqueza gratuita?

- Deveria sê-lo, porque é a matéria natural da produção natural da produção das riquezas minerais e orgânicas; mas não o é.

- Porque não o é?

- Porque é possuída por alguns homens em prejuízo da maioria dos homens.

- Isso é justo?

- Não. Isso é a causa da maior parte das desgraças humanas. Que dirias de um indivíduo que pudesse apropriar-se da luz e do calor solar e o fizesse para vendê-los depois aos outros homens?

- Que seria um infame!

- Que dirias dos homens que se apropriam de toda a Terra e não permitam que os outros a cultivem?

I- Que são infames.

- Que dizes de uma sociedade que mantém esse regime?

- Que é uma sociedade prejudicial ao homem e portanto precisa ser reformada pela extensão do direito de propriedade particular.

- Quem mantém essa propriedade particular?

- O governo, isto é, alguns homens que pretendem dirigir os outros homens.

- Qual é o meio de que lançam mão para tal fim?

- A lei, e para garantir a lei o soldado.

- Que é lei?

- O conjunto de regras impostas pelos reis, conquistadores, capitalistas, etc... às classes trabalhadoras com o fim exclusivo de manter a propriedade particular, isto é, a posse das riquezas, e regular a sua transmissão.

- Que é o soldado?

- É um trabalhador inconsciente que se sujeita aos possuidores da terra para manter essa posse a troco de um miserável pagamento.

- Como se sujeita ele?

- Sujeita-se pela disciplina.

- Que é a disciplina?

- É a escravização da vontade do soldado ao seu superior. O soldado obedece ao que lhe mandem sem saber como nem porquê.

- Qual é o ofício do soldado?

- Matar.

- Mas a lei não proíbe matar?

- Proíbe, mas se o soldado matar um trabalhador que protesta contra o governo, a lei declara que o soldado é um virtuoso.

- O papel do soldado é digno?

- Não. É o mais vil possível.

- E como há trabalhadores que se fazem soldados?

- São iludidos pelos governantes e arrastados pela miséria.

- Como conseguem iludi-los?

- Com fardamentos vistosos e insuflados neles o preconceito do amor à pátria?

- É um sentimento mesquinho que leva o indivíduo a supor que os que nasceram no seu território são superiores aos outros homens.

- Esse sentimento leva a más conseqüências?

- É o elemento principal que arrasta as massas humanas à "Guerra".

- Que é a guerra?

- É um processo de dominação pela morte.

- Como se explica?

- A história universal mostra que os "grandes" de uma nação armavam soldados, adestravam-nos e subjugavam pela força aos homens de outras terras, ou para escravizá-los, ou para se apossarem da lavoura, suas minas, de suas riquezas até mesmo de suas mulheres. Os diretores dessas guerras, um Cambyses, um Alexandre Magno, um César, um Napoleão. Eram simples bandidos que procuravam justificar as suas invasões com pretextos fúteis de "honra, vingança, amor à Pátria". Hoje as guerras são a mesma coisa, luta por causa de colônias, de comércio, de capitais comprometidos.

- Quem faz a guerra?

- São os capitalistas, por intermédio dos diplomatas e pelos canhões movidos por soldados.

- Que fazem os soldados da polícia?

- Mantém a chamada ordem ou "anarquia", isto é o regime de autoridade pelo qual os inferiores se subordinam aos superiores. Desde que alguns trabalhadores procuram levantar-se contra os seus exploradores a polícia intervém para "manter a ordem" isto é obrigar os trabalhadores a se submeteram à exploração.

- Como reformar isso?

- Extinguindo a propriedade particular e tornando a posse da Terra coletiva.

- Quem fará essa reforma?

- Os dirigentes capitalistas não o farão porque isso seria contrário aos seus interesses; logo essa reforma só pode ser feita pelos trabalhadores.

- Como se chamará o regime da propriedade coletiva?

- Chamar-se-à Anarquia.

- Que significa esse nome?

- Significa "não comando", isto é, exclusão dos superiores e portanto "igualdade, não autoridade".

- A anarquia exige ordem?

- É o único meio de obter a verdadeira ordem, que hoje é mantida apenas pela compreensão. Basta que por um dia se suprimam a polícia e o exército para que a "desordem" atual se manifeste em desmando de toda a espécie()

domingo, 12 de junho de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=7HvW1_2cqp4&feature=related
Escuridão que te faz dormir, quero mais, quero a paz.

Leveza

E até que enfim, as coisas mudam. Me sinto leve, novamente.
Talvez fosse da forma que você falou, me sentia culpada por algo que ninguém pode se culpar, não nos enganamos, fomos nós, ao máximo, ao ponto de mostrar que aquilo poderia ser tudo, mas o amor não é tudo.
As coisas tem a mesma importância, apenas são diferentes e o que quer agora, é o que faz agora e isso é diferente. Não está acima do amor, não é está linha linear e mais uma vez me pego admirando suas idéias. Parabéns, você ainda me conquista com seus simples atos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

As sombras.

Quando eu olho pela janela e vejo esses apartamentos que me parecem solidão. Acho que tenho me sentido tão só, que começo a ver tudo só também, pra não me sentir tão perdida.
Não acho que remédios ajudariam, o meu problema é os pensamentos, a forma que eles fluem, só ajudariam se me dopassem e fizessem que eu dormisse por uma semana, um mês. É exatamente isso que eu preciso, dormir por um mês direto, sem ninguém pra me acordar, sem nada, apenas dormir. Nem sonhos eu quero, muito menos os pesadelos que tendem a aparecer em várias noites.
Sempre tive uma visão diferente dos problemas, afinal, nunca poderia deixar que eles tomassem o meu lugar e que eu me tornasse apenas eles, mas é que atualmente tá tão difícil. Essa máscara já não tem mais cola pra se manter pregada, tenho vontade de ficar sozinha pra pensar e quando sinto vontade de ficar perto de alguém, sinceramente, são poucos, muito poucos, uns três no máximo.
Podem chamar isso de depressão, do que quiserem, mas agora, eu to com uma necessidade enorme de fazer as coisas mudarem, de tirar meus pensamentos disso, de desistir, mas não de mim e sim do que sinto. Mas peraí, o que eu sinto é o que me faz, correto? Não, não aceito que seja assim, não aceito meia dúzia do que está acontecendo ao meu redor, já não vou mais me enganar, criar esperanças, chega. Se tudo isso adiantasse, esse sorriso que todos elogiam ia se tornar mais presente, ao invés das lágrimas que incham o meu rosto, que me fazem olhar no espelho e só repetir o quanto eu sou burra, o quanto eu tenho passado por cima de mim, mas tudo isso é só pra ficar bem. Será? Será que o que eu realmente quero é ficar bem? Não sei mais, talvez minha fossa seja prolongada, pra que quando eu volte, o meu muro não seja mais derrubado e que ninguém consiga mais me enganar e me fazer achar que é verdadeiro, porque sinceramente, não é.
É vida, to querendo a minha chance de crescer e vou aproveitar cada segundo dela, só não quero crescer na escuridão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Agora vai.

Mas existem tantos conceitos, pessoas tentando falar por mim, o que eu sinto, se me faz bem ou não, não concordo e não quero que as coisas vão para este lado.
Eu sei de mim, até o meu limite, eu sou quem eu quero ser, posso mostrar que mesmo não tendo a ver comigo, faz parte de mim, eu sei me adaptar as coisas e não me prender em um unico mundo baseado na vida dos outros.
Eu amo, amo mais que tudo, eu luto pelo amor, mas quando eu desisto, eu realmente desisto, mas agora eu não quero isso, quero lutar, quero mostrar que ainda pode ser.
Um novo ciclo começa, uma nova fase, afinal todos os dias são novas fases, basta olharmos a oportunidade que nos é concedida. Mas agora é diferente, um novo rumo, nova rotina, que os bons cheguem o mais rápido possível, tenho precisado deles para que os dias sejam mais felizes.