segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fly away from here

A sensação de se perdoar, e deixar que o tempo cure.
Nostalgia de 4 anos atrás, como o tempo passa, como a gente acha que é alguém e descobre como não era nada, como não é nada, como tudo é construído.
Eu acredito que os erros foram pra me tornar melhor nisso, pra nunca mais querer ferir ninguém sem entender que as pessoas sentem as nossas atitudes.
Que meus caminhos continuem iluminados, iluminados como o sol, para que eu possa sempre aprender com os meus erros para que eles não precisem se repetir.
Agradecida pela confiança em me deixar voltar aos poucos, obrigada ao tempo por curar qualquer dor.
 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2gf107A_JOc#!

domingo, 28 de outubro de 2012

Outro lugar

Será que alguém poderia me esquecer em Ouro Preto pelo menos por uma semana?
 Fico abismada como aquele clima me contagia e em segundos após ter chegado eu já estou completamente familiarizada com tudo, todos, com a vida.
 A parte de que as pessoas estão abertas a ter conversas inteligentes, contato, a troca de ideias, o rock e a bebida. Talvez minha postura mude por estar em um lugar assim, mas eu sei que existe um além, de quem vive, de quem busca conseguir formar, de se esforçar, ser um bom profissional. Não é fácil, cada vez eu tenho mais certeza.
Chega a me dar vontade de abraçar o mundo, e ainda sim consigo perceber que se abraça-lo isso pode dar náuseas, porque é excesso de informação. Mas como é boa essas informações.
Peço Deus que você continue sempre abençoando aquela cidade, aquelas pessoas, pela luz que conseguem trazer quando acolhem todos de coração, pelo carinho, atenção, disposição de abrir para nós um mundo novo. Espero poder encontrar vários lugares assim, mas Ouro Preto, eu te juro, meu amor é seu!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Queira Deus que as coisas deem certo, que o esforço tenha válido a pena, que a fé me acolha e me guarde sempre, amém.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ando meio desligado.

Quando se perde, como faz pra se achar?
To seguindo com mudanças de humores o tempo inteiro, com pequenas coisas irritando, com preguiça de certos comentários, de certas pessoas, principalmente daquelas que se esquecem que podem pensar, basta querer.
Me vendo no meio de tudo isso eu fico sem saber pra onde ir, tentando me estruturar sozinha e totalmente insegura, com medo de me conhecer. Acho que é isso, não consigo viver comigo mesma.
Tenho medo dos meus pensamentos, das minhas vontades, de me seguir e não saber onde vou parar.
Como controlar o mundo se nem controlo a mim mesma?
 Como sentir se eu isolei o sentir a algum tempo, e agora me sinto assim, como se estivesse tudo oco e eu quero/preciso preencher.
Mas eu tenho tanto medo de me preencher, de ser, de ter, de levantar uma bandeira, porque eu acredito na mutação, mas acredito em ideias, e ainda acredito que elas estão sendo complementadas o tempo todo e automaticamente novos conhecimentos vem e as opiniões podem mudar.
Que bom conseguir escrever, quantas vezes abri está janela e nada vinha, nada sentia, nada era, nada é, até quando se tenta fazer o contrário, quando se tenta ser, quando luta, porque eu espero que um dia, eu não tenha medo de mim, que minha companhia me complete, afinal é preciso completar a si mesmo para agregar valores a alguém.
E eu me vejo aqui, novamente sozinha, talvez seja como o Milton diz: eu, caçador de mim.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

E o beija-flor volta.

Tanto tempo sem escrever, deixando as coisas de lado, acabei deixando a vida se ajeitar e parar de entender tudo tão bem, deixei fluir, e tudo veio com calma, com paz.
Quando a gente perde quem gosta, quando você não senti amor por ninguém além da sua família, o coração tá vazio, a vida tá seguindo.
E eu ainda tenho saudades de tantas coisas.
Além das boas coisas que a vida traz, eu perdi um porto seguro nesse tempo, talvez por ser a hora de eu me tornar meu próprio porto, mas eu ando tão perdida, precisando tanto de alguém para me distrair conversando sobre tantas coisas boas, filosofando da vida, olhando estrelas. E eu acabo lendo palavras ditas no passado, palavras que me confortam, por mais que não existam.
No fundo sou uma romântica, que busco me perder para me achar, e acabo não me encontrando, acabo só me iludindo em máscaras que não existem, em pessoas que só falam, em pessoas que não são, que não tem a oferecer e só te sugar, te cansando.
Quero meus amores de novo, quero me encontrar, me perder, ser, sentir, viver. É, quero viver com alguém que me prenda pela alma e leve meus pensamentos pra tão longe.